10º Festival de Livros – Casa Ferraz

Na manhã do dia 10 de dezembro, às 9 horas no sábado, 2011, a Editora TantaTinta / Carlini e Caniato, realizará o último Festival de Livros do ano. Quem participar poderá bater um papo com os autores que estarão lançando seus livros no evento. E ainda, aproveitar para conhecer melhor o espaço da Casa Ferraz.

Lançamentos

Sábado – Marta Cocco.
“Sábado” é o primeiro poema narrativo da autora, que cumpre nele um projeto distinto dos demais livros já publicados por ela, oferecendo ao público leitor um único poema com 30 cantos/estrofes. Não por acaso, ele inicia-se ao amanhecer, entre o despedir-se da lua (“antes que se vá”) e o nascer do sol, invocando a inspiração da lua, “que tem nome de mulher” e que recolhe “o sol em seu ventre”. Pode-se ver aí uma espécie de mote, segundo o qual o feminino envolve o masculino, que no entanto necessariamente renasce, no dia seguinte, na fase seguinte, para voltar a se recolher em seguida.

A! Pô! Cá! Ali! Psiu! – Toninho.
Toninho, traz inovações em seu trabalho. Em “A! Pô! Cá! Ali! Psiu!”, utiliza formas clássicas como os haicais que, unidos, transformam-se em seus “raí caipiras”. O poeta que é, também, compositor musical, trata com bom humor e melodicamente as questões místicas, míticas e sócio-ambientais, além de cantar as venturas e desvarios do amor no século vinte e um. Sem a dita dura / o amor mais puro / também tortura…

Poemeus – Gilson Romeu da Cunha.
Poemeus – uma poesia eivada de amor em tudo. O amor por uma mulher ou por todas em uma, pelo filho, pelo ser humano tão sofrido em sua terra, também maltratada, seu país, por sua casa. Um aparente isolamento intelectual ou até afetivo, que os versos entusiasmados de Gilson Romeu denunciam, desmentem qualquer fraqueza, apesar de tudo e além ou perto. Há também os amigos e as boas lembranças re-configuradas, as imagens refeitas nas luzes do seu íntimo e novamente o grito, a força vindo de dentro, lutando, um embate que parece constante neste Gilson que precisa ser sentido em suas mais do que poesias, em seus manifestos de quem não se entrega em cena, protagonista que luta, esperneia e ama.

Educação 3.0 – Rui Fava.
Este livro é uma produção valiosa a todos os educadores que estejam interessados em harmonizar seu trabalho com as novas gerações de estudantes, cujo perfil está intimamente moldado pelas novas tecnologias. O autor faz uma retrospectiva histórica e analítica dos modelos de educação já executados, com base em bibliografia especializada e, por fim, apresenta a proposta educação 3.0. Uma proposta para que todos os envolvidos no processo sejam bem-sucedidos.

Princípios básicos e técnicas empregadas no Centro Cirurgico Veterinário – Silvio Henrique de Freitas, Renata Gebara Sampaio Dória e Luiz Antonio Franco da Silva.
Este livro aborda de forma didática os Princípios Básicos e as Técnicas Empregadas no Centro Cirúrgico Veterinário, com informações e ilustrações detalhadas, passo a passo, que servem como referência não só aos discentes das disciplinas de Técnica Cirúrgica e Clínica Cirúrgica Veterinária, mas também para aos Cirurgiões Veterinários que desejam ampliar e reciclar seus conhecimentos. São discutidos, de forma sequencial e lógica, os princípios básicos e as técnicas empregadas dentro de um centro cirúrgico para que os procedimentos cirúrgicos sejam iniciados e concluídos, de forma a garantir o restabelecimento do paciente, assim como o bem-estar dos animais.

Dicionário de História de Mato Grosso – Nauk Maria de Jesus (organizadora)
O livro é destinado ao público em geral, aos pesquisadores, professores, estudantes dos ensinos superior, médio e fundamental. A obra, portanto, tem um caráter didático e apresenta a história da região que abrangia os atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia e fazia limite com os domínios hispânicos, destacando acontecimentos e personagens, nem sempre conhecidos, que entram em cena nas linhas de um verbete ou outro. Na esteira e com base nos dicionários históricos publicados no Brasil nos últimos anos, este também está organizado em verbetes, em ordem alfabética, com temas diversos baseados em pesquisas teóricas, bibliográficas e documentais. Ao final de cada verbete foi indicada a referência bibliográfica, as fontes impressas e manuscritas. Colaboraram doze profissionais (especialistas, mestres e doutores) que atuam em instituições de ensino e pesquisa do Estado de Mato Grosso e fora dele.

Confira o blogo do Festival de Livros

Saiu na Folha de São Paulo

Ricardo Guilherme Dicke ganha edição póstuma de quatro obras.
Lançamentos apresentam originais deixados para a família.

RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ

O escritor mato-grossense Ricardo Guilherme Dicke cumpriu uma trajetória nada incomum no mundo das artes: morreu, em 2008, desconhecido do público, apesar de uma franca aprovação da crítica a sua obra e estilo.
Descoberto 30 anos antes, em uma premiação literária que tinha Guimarães Rosa e Jorge Amado entre os jurados, Dicke deixou 12 obras publicadas e foi apontado por Hilda Hilst (1930-2004) como um dos “gigantes” da literatura nacional.
O currículo não facilitava o trânsito de Dicke nas grandes editoras. Em 2001, uma reportagem da Folha mostrou que o escritor era obrigado a buscar, “como um novato”, patrocínio para bancar a publicação de suas obras.
O reconhecimento póstumo ainda não veio, mas conta com quatro argumentos inéditos a seu favor. A iniciativa é de uma editora de Mato Grosso que acaba de publicar o romance “Cerimônias do Sertão”, a novela “Os Semelhantes” e os livros de contos “A Proximidade do Mar e a Ilha” e “O Velho Moço e Outros Contos”.

ACERVO
Os lançamentos fazem parte de um conjunto de originais deixados pelo escritor aos cuidados de sua família. O romance e a novela são dos anos 1970. Os livros de contos foram escritos pouco antes de sua morte.
“Os originais estavam escritos à máquina e com muitas correções feitas à mão pelo autor. Prepará-los para a publicação exigiu um trabalho quase artesanal”, diz o editor, Ramon Carlini.
No romance e na novela, Dicke parte de seu cenário fundamental: o interior de Mato Grosso, a vastidão incontrolável de sua natureza, o sertão “onde o homem só pode ouvir a si mesmo e a ninguém mais”.
Nas 445 páginas de “Cerimônias do Sertão”, Dicke explora os descaminhos de um professor de filosofia desempregado e com distúrbios psíquicos que se vê ilhado em uma pequena cidade.
Em “Os Semelhantes”, quatro personagens têm seus destinos ligados após a descoberta de um diamante. No ano passado, uma editora paulista republicou “Deus de Caim”, o romance de estreia de Dicke. À ocasião, o escritor Marçal Aquino classificou o autor como “ferozmente original”.

Folha de São Paulo – Ilustrada
São Paulo, sábado, 23 de julho de 2011

9º Festival de Livros

Algumas fotos do 9º Festival de Livros que rolou na Casa Ferraz no dia 18 de junho. Ficamos felizes com a presença do todos.

Editora inscreve ‘As jagunças’ no Prêmio São Paulo

>Narrativa de Romulo Nétto, que integra a ‘Trilogia dos Gerais’, publicado pela Carlini & Caniato disputa a 3ª edição de um dos principais prêmios editoriais do Brasil

Com uma trajetória literária que chega aos 30 anos em 2010 e dono de um estilo textual forte, o escritor Romulo Nétto, mineiro radicado em Cuiabá, é um dos representantes da literatura de Mato Grosso no Prêmio São Paulo de Literatura. A editora Carlini & Caniato, responsável pela publicação em 2009 da ‘Trilogia dos Gerais’, inscreveu ‘As jagunças’ nesta terceira edição do concurso. Organizado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o Prêmio São Paulo de Literatura já contemplou nas duas edições anteriores grandes nomes da literatura brasileira, entre eles Ronaldo Correia de Brito, de ‘Galiléia’, e Cristóvão Tezza, autor de ‘O Filho Eterno’. A cada edição a Secretaria de Estado da Cultura contempla um autor estreante e o melhor livro de ficção do ano.

“Participar de um prêmio de grande envergadura, como o São Paulo de Literatura, é um estímulo tremendo. Consiste numa oportunidade de apresentar seu trabalho para um novo público, além de ter a certeza de uma análise construtiva da literatura que vive dentro do autor”, analisou. Para 2010 a Carlini & Caniato irá publicar seis livros de Nétto, entre eles ‘Tatão Malemais, o capador de anjos’. Além de ‘As jagunças’, a ‘Trilogia dos Gerais’ é composta ainda por ‘Filisberto das Âncoras’ e ‘Contos dos Gerais’. As narrativas de Nétto retratam a vivência e os sofrimentos no sertão mineiro, trazendo à tona personagens marcantes, como as mulheres que compõem o bando de ‘As jagunças’. Nétto revela um jeito independente de estruturar seus personagens dentro do romance, assim cada capítulo em ‘As jagunças’ é uma micro novela, alicerçada em biografias femininas que, em outros momentos da trama, se complementam.

Lido por grandes personalidades brasileiras, como o poeta Manoel de Barros, Nétto é jornalista formado pela Universidade de Brasília. Trabalhou na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), onde ocupou o cargo de supervisor de imprensa entre 1979 e 1991. Seu estilo literário, marcado pela fluência textual, livre de vírgulas por exemplo, começou a ser experimentado em 1968 e pode ser conferido em ‘As jagunças’.
Os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura vão ser conhecidos durante o III Festival da Mantiqueira ‘Diálogos com a literatura’, que ocorrerá entre os dias 28 e 30 de maio, na cidade paulista de São Francisco de Xavier. A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo divulgará os dois vencedores no dia 2 de agosto em cerimônia que será organizada no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. No ano passado, o concurso recebeu 217 inscrições e os vencedores foram ‘Galiléia’, de Ronaldo Correia de Brito, melhor livro de 2009, e ‘A parede no escuro’, de Altair Martins, como autor estreante. Em 2008, na 1ª edição, Cristóvão Tezza, com ‘O Filho Eterno’ conquistou o melhor livro de ficção e a estreante Tatiana Salem Levy venceu com ‘A chave de casa’.

Conferência na Chapada dos Guimarães

>As crianças da Escola Municipal “Thermozina de Siqueira” do bairro Aldeia Velha, em Chapada dos Guimarães, participaram de uma animada tarde com a autora Cristina Campos, no dia 3 de dezembro.
A autora apresentou às crianças o Currupira, o Pé de Garrafa, o Negrinho D’Água, a Mãe do Morro, o Tibanaré e o Boitatá, seres encantados do folclore da Baixada Cuiabana e que são personagens de seu livro.
Cada uma das crianças recebeu um exemplar autografado do livro “Conferência no Cerrado”.






Sertão Encarnado: Exposição se encerra após milhares de visitas

>Milhares visitantes passaram pela exposição “Sertão Encarnado” desde a sua abertura, no dia 20 de agosto, até o último domingo, no Museu do Morro da Caixa D’água Velha. A mostra, que prestou homenagem ao centenário de nascimento do escritor mineiro João Guimarães Rosa, encantou cuiabanos e visitantes de outras cidades, estados e até de outros países, que foram ao museu para conhecer um pouco mais da vida e obra de Rosa e três outros autores que tiveram o sertão como tema de seu trabalho: Afonso Arinos, Euclides da Cunha e Graciliano Ramos.

Entre os visitantes, além dos cuiabanos, muitos mato-grossenses do interior do Estado, de cidades como Alta Floresta, Sinop e Nortelândia.

São Paulo, Goiânia, Aracaju, Porto Velho, Campo Grande, Brasília, Rio Branco, Cascavel, Belém. Turistas de diversos estados brasileiros que estiveram em Cuiabá a passeio ou trabalho inseriram o Museu no seu roteiro de passeio. Também passaram pelo local visitantes de Portugal, Argentina, Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Japão.

Porém, entre os visitantes mais freqüentes estavam os alunos das escolas públicas e privadas da grande Cuiabá e algumas do interior. Destaque também para outros tipos de grupos, como os de terceira idade.

A exposição Sertão Encarnado é uma realização da Via Social Projetos Culturais e Sociais, com patrocínio oficial da Case Construction (fabricante de máquinas de construção e máquinas agrícolas). Em Mato Grosso, teve a produção da Acênica (Associação das Artes, Comunicação e Cultura de MT) e da Editora TantaTinta, e parceria institucional do Governo do Estado e da Prefeitura de Cuiabá, além da Atrativa Engenharia e Carlini & Caniato Editorial. O projeto teve o patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Informações: (65) 3023-7829.

Pesquisa vai definir perfil dos visitantes da exposição

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Traçar o perfil de quem anda visitando a Exposição “Sertão Encarnado”, no Museu do Morro da Caixa D´água Velha, no Centro de Cuiabá, é o objetivo de uma pesquisa que estará sendo realizada até sexta (19) pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Unirondon. De caráter estatístico, o levantamento conta com a orientação da professora Deise Aguena. Os visitantes da exposição, que foi aberta no dia 20 de agosto e segue até o dia 19, respondem a um questionário com perguntas simples sobre faixa etária, escola na qual estuda, além de outras sobre sua expectativa e avaliação da exposição, sua freqüência ao Museu e os meios de informação pelos quais ficou sabendo da exposição. O objetivo, segundo a estudante Gisele Teixeira, uma das pesquisadoras, é conhecer melhor o público que freqüenta este tipo de evento.

Além de Gisele, fazem parte da pesquisa os estudantes Felipe Nascimento, Camila Natálha, Cintia Eleonora, Francisnéia Cristina e Isabella Tremura. Eles se revezam em duplas, e ficam no museu em dias alternados da semana. Nos domingos, quando há mais visitantes, todos comparecem ao museu. Fotos e filmagens completarão a pesquisa. Para o editor Ramon Carlini, da Carlini & Caniato Editorial, uma das apoiadoras da exposição, os dados levantados serão de grande importância para se conhecer o público cuiabano e mato-grossense interessado em cultura. “Com estes dados, poderemos até mesmo planejar melhor ações futuras no ramo de cultura, até porque a Carlini & Caniato tem esse perfil de investir em eventos culturais, que consideramos de suma importância para o desenvolvimento de Mato Grosso”. A exposição A exposição “Sertão Encarnado” é uma homenagem aos 100 anos de nascimento do escritor mineiro João Guimarães Rosa.

Reúne a obra do autor de “Grande Sertão: Veredas” e de outros três nomes da literatura brasileira que tiveram o sertão como cenário-personagem de seus romances: Euclides da Cunha (1866-1909), Afonso Arinos (1868-1916). A programação visual da exposição, com 36 totens de 4 faces, totalizando 144 painéis, leva a assinatura do designer Flávio Vignoli e ilustrações de Roberto Luiz Marques. As características do sertão retratadas pelos autores estão representadas sob os temas Sol (paisagem, mito, vontade), Homem (vida, amor, morte) e Sombra (lida, coisas, fim). Com produção da Acênica (Associação das Artes, Comunicação e Cultura de MT) e da Editora TantaTinta, a exposição Sertão Encarnado é uma realização da Via Social Projetos Culturais e Sociais, com patrocínio oficial da Case Construction (fabricante de máquinas de construção e máquinas agrícolas).

Em Mato Grosso conta com a parceria institucional do Governo do Estado e da Prefeitura de Cuiabá, além da Atrativa Engenharia e Carlini & Caniato Editorial. A viabilização é do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Carlini & Caniato Editorial traz paradidáticos sobre cultura e história de Mato Grosso

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Muitos professores, pesquisadores e outros profissionais da Educação sentem falta de livros que enriqueçam o conteúdo dos livros didáticos. Faltam especialmente obras que falem da realidade mato-grossense, que revelem aos alunos as belezas produzidas por escritores locais, que estimulem seu interesse pela cultura e a história do Estado.

Duas coleções de livros que estão sendo lançados pela Carlini & Caniato Editorial têm a proposta de preencher esta lacuna. São obras que trazem interpretações de personagens anônimos sobre a história do Estado e do Brasil, além de textos em prosa de grandes escritores, desconhecidos ou não, mas que, por diversos motivos, não freqüentam as salas de aula e bibliotecas das escolas mato-grossenses.

A valorização do que é local já começa no nome das coleções: Ipê Roxo e Aroeira. A primeira reúne narrativas sobre a história do Estado e do País contadas por quem vivenciou fatos marcantes e, muitas vezes, pitorescos. A proposta, segundo a pesquisadora Maria Cristina de Campos, uma das organizadoras, é proporcionar aos leitores momentos de reflexão sobre a História. “Pretendemos levar esses livros a instituições de ensino de jovens e adultos (EJA). No momento da leitura, as pessoas que com certeza devem ter um conhecimento de vida muito rico, talvez até possam relatar fatos nunca antes revelados”.

O primeiro título lançado pela coleção – “O vôo nos garimpos da Amazônia”, do ex-piloto Luiz J. Mendonça, sobre sua participação no desbravamento da Amazônia, na década de 70 – já foi, inclusive, adotado pelo EJA no Centro Federal de Ensino Tecnológico (Cefet) como livro paradidático.

A coleção Aroeira está resgatando textos importantes da Literatura regional. São textos em prosa de autores consagrados, reedição de obras importantes, mas também o trabalho de escritores promissores, porém desconhecidos.

“A Japa e outros croni-contos cuiabanos”, com 27 textos do poeta, jornalista e escritor mato-grossense Benedito Santana Silva Freire, o Silva Freire, foi o primeiro da coleção a ser lançado. “Contos sem pontos”, de Zelia Diniz, está em fase de preparação.

Como todo trabalho sério, o processo de elaboração dessas coleções não foi nada fácil. É o que explica Maria Cristina. “Houve um grande esforço para reunir todas as informações, buscar arquivos pessoais, fotos. Procedimentos densos, mas que proporcionaram momentos de extremo prazer”.

Depois de tanto trabalho, o mais importante é a função social das coleções. “Na verdade, é um esforço em prol da divulgação da cultura mato-grossense, que anda tão esquecida nas escolas. Esta, aliás, é a linha de trabalho da editora em todas as suas publicações. É essencial que o estudante conheça, valorize, se identifique com a cultura local. Isso é a base para a formação de sua identidade social e política”, opinou a editora Elaine Caniato, da Carlini & Caniato Editorial.

Mais informações sobre os livros das coleções Ipê Roxo e Aroeira: 3023 5714.

Circuito Silva Freire é aberto em Cuiabá

>Num clima boêmio, no salão principal da Academia Mato-grossense de Letras, tendo em volta retratos dos grandes nomes da literatura regional como José de Mesquita, Francisco Antônio Pimenta Bueno e Barão de Melgaço, aconteceu a abertura Circuito Silva Freire, que teve como ponto alto o lançamneto do livro “A Japa e outros croni-contos cuiabanos”. O evento aconteceu na quarta- feira (3), às 19 horas.

Todos os que participaram do projeto de elaboração do livro demonstraram nas palavras e nos gestos o quanto estavam emocionados naquele momento em que tinham nas mãos o resultado de grande esforço e dedicação.

Entre eles, a viúva do poeta Silva Freire, Leila Freire e seus filhos.

O presidente da Academia Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, comentou a homenagem e o próprio Freire. “Poucos foram tão expressiivos, o poeta telúrico, de linguagem avançada para o seu tempo. Um dos grandes poetas nacionais”, elogiou ele.

Leila Freire falou de uma maneira apaixonada e entusiasmada sobre sua história ao lado de Silva Freire do orgulho que sempre sentiu do marido, do articulador político e do grande escritor. “Fui testemunha do amor e da paixão dele por esta cidade”, disse.

Aqueles que se interessam pela obra de Freire podem se animar. ”Deixamos a obra dele aberta aos estudiosos, estudantes, teatrólogos porque é o encontro de uma nova geração e uma nova cuiabania, um mergulho nas referências culturais”, disse a viúva do poeta.

Para Larissa Freire, filha do autor, a grande importância do evento é mostrar para os jovens a literatura mato-grossense. “A UNESCO, que é parceira no projeto, valoriza muito este resgate”.
A professora Maria Cristina Campos, organizadora do livro, que tem 27 textos em prosa de Freire, achou interessante a forma como o autor explora a linguagem regional e os neologismos. “ Quando tive contato com a prosa dele, eu me encantei”, comentou Cristina. A paixão pelos textos do escritor é tanta que, no evento, a professora de prôpos que o Intensivismo fosse tombado como patrimônio histórico e cultural da cuiabania. “Espero que este livro chegue às escolas e que os alunos realmente o leiam”.

Elaine Caniato, da editora Carlini & Caniato, revelou que esta será a primeira de uma série de obras que serão lançadas. “A editora está com uma proposta de divulgar escritores regionais”, disse ela.

Mais de mil pessoas já passaram pela exposição "Sertão Encarnado"

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Mais de mil visitantes já passaram pela exposição “Sertão Encarnado”, instalada no Museu do Morro da Caixa D´água Velha desde o dia 20 de agosto. A exposição, que presta homenagem aos 80 anos de nascimento do escritor João Guimarães Rosa, reúne obras do autor e de outros três escritores cujas obras tiveram o sertão como tema: Graciliano Ramos, Afonso Arinos e Euclides da Cunha. Além de livros, 36 totens trazem trechos das obras dos autores, num trabalho do designer Flávio Vignoli, com ilustrações de Roberto Luiz Marques. Bordados que retratam o cotidiano do homem do sertão e objetos relacionados ao seu trabalho também fazem parte da exposição.

Por se tratar de uma exposição de Literatura, tem recebido principalmente estudantes, para os quais a visita dá continuidade ao conteúdo estudado em sala de aula. Mas, até o fechamento desta matéria, a procura era tão grande que só havia vagas para agendamento escolar nos dias 18 e 19.

Entre as visitas recebidas esta semana, um grupo de idosos do bairro Campo Velho se destacou. Ao todo 27 vovós e um vovô observaram tudo atentamente. As mulheres ficaram encantadas com os painéis em bordado produzidos pelo grupo Estrela do Sertão, de Cordisburgo (MG), que também faz parte da exposição. Cordisburgo, aliás, é a cidade natal de Guimarães Rosa.
Ana Rosa Moreira da Silva, de 88 anos, mostrava-se emocionada porque passou a infância na cidade de Santana dos Brejos, na Bahia. “A exposição está maravilhosa. Olho para os painéis e me lembro do meu tempo de criança lá na Bahia, do meu pai e da minha mãe”, comentou.

Jonas Gonçalves Sampaio, 68 anos, cuiabano “de tchapa e cruz”, como ele mesmo diz, dedicou uma atenção especial a objetos como o chicote, que fazem parte da rotina do homem do sertão, e demonstrou total satisfação ao falar do evento. “Está tudo muito interessante, é bom conhecer a cultura de outros lugares e, do jeito que está organizado, dá para entender bem os assuntos.”
Sua irmã, Albertina Sampaio de Morais, de 73 anos, estava entusiasmada. Ela disse que vai voltar à exposição com os filhos e netos. “O mundo está evoluindo e é bom os jovens e as crianças conhecerem as histórias e a cultura de outras regiões. Para mim é importante. Espero mais exposições tão boas quanto essa”, disse a sorridente dona Albertina.

Turistas

A exposição está inserida no roteiro turístico de Cuiabá, tendo recebido turistas de várias partes do Brasil, entre elas a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, e até da cidade suíça de Genebra. Esta semana, visitantes de Brasília e Campo Grande, que se encontravam em Cuiabá a trabalho, passaram pelo museu. A administradora Marcília Maria Augusto, uma mineira que vive em Brasília, achou tudo “muito interessante”. “É um espaço aconchegante, bonito. Gostei muito”.

Revelar a história do País e da Literatura brasileira. Este é o principal papel da mostra “Sertão Encarnado” para o advogado Jânio Ribeiro Souto, de Campo Grande. “Muito bonita e rica esta exposição”, disse ele. Também esteve presente no local a contadora brasiliense Lílian Costa, que se confessou fã e leitora de Guimarães Rosa, Euclides da Cunha e Graciliano Ramos. “Já li todas as obras expostas aqui. Transformar um reservatório de água em museu foi uma idéia muito interessante”, elogiou ela.

A exposição “Sertão Encarnado” é uma realização da Via Social Projetos Culturais e Sociais, com produção da Acênica (Associação das Artes, Comunicação e Cultura de MT) e da Editora TantaTinta. O patrocínio oficial é da Case Construction (fabricante de máquinas de construção e máquinas agrícolas). Em Mato Grosso, o evento conta com a parceria institucional do Governo do Estado e da Prefeitura de Cuiabá, além da Atrativa Engenharia e da Carlini & Caniato Editorial. A viabilização é do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A exposição estará aberta à visitação pública até 19 de setembro, das 9 às 12 e das 14 às 18 horas, de terça a sábado. Informações e agendamento escolar: (65) 3023-7829.

Sertão Encarnado: Mais de mil pessoas já passaram pela exposição

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Mais de mil visitantes já passaram pela exposição “Sertão Encarnado”, instalada no Museu do Morro da Caixa D´água Velha desde o dia 20 de agosto. A exposição, que presta homenagem aos 80 anos de nascimento do escritor João Guimarães Rosa, reúne obras do autor e de outros três escritores cujas obras tiveram o sertão como tema: Graciliano Ramos, Afonso Arinos e Euclides da Cunha. Além de livros, 36 totens trazem trechos das obras dos autores, num trabalho do designer Flávio Vignoli, com ilustrações de Roberto Luiz Marques. Bordados que retratam o cotidiano do homem do sertão e objetos relacionados ao seu trabalho também fazem parte da exposição.

Por se tratar de uma exposição de Literatura, tem recebido principalmente estudantes, para os quais a visita dá continuidade ao conteúdo estudado em sala de aula. Mas, até o fechamento desta matéria, a procura era tão grande que só havia vagas para agendamento escolar nos dias 18 e 19.
Entre as visitas recebidas esta semana, um grupo de idosos do bairro Campo Velho se destacou. Ao todo 27 vovós e um vovô observaram tudo atentamente.

As mulheres ficaram encantadas com os painéis em bordado produzidos pelo grupo Estrela do Sertão, de Cordisburgo (MG), que também faz parte da exposição. Cordisburgo, aliás, é a cidade natal de Guimarães Rosa.
Ana Rosa Moreira da Silva, de 88 anos, mostrava-se emocionada porque passou a infância na cidade de Santana dos Brejos, na Bahia. “A exposição está maravilhosa. Olho para os painéis e me lembro do meu tempo de criança lá na Bahia, do meu pai e da minha mãe”, comentou.

Jonas Gonçalves Sampaio, 68 anos, cuiabano “de tchapa e cruz”, como ele mesmo diz, dedicou uma atenção especial a objetos como o chicote, que fazem parte da rotina do homem do sertão, e demonstrou total satisfação ao falar do evento. “Está tudo muito interessante, é bom conhecer a cultura de outros lugares e, do jeito que está organizado, dá para entender bem os assuntos.”
Sua irmã, Albertina Sampaio de Morais, de 73 anos, estava entusiasmada. Ela disse que vai voltar à exposição com os filhos e netos. “O mundo está evoluindo e é bom os jovens e as crianças conhecerem as histórias e a cultura de outras regiões. Para mim é importante. Espero mais exposições tão boas quanto essa”, disse a sorridente dona Albertina.

Turistas

A exposição está inserida no roteiro turístico de Cuiabá, tendo recebido turistas de várias partes do Brasil, entre elas a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, e até da cidade suíça de Genebra. Esta semana, visitantes de Brasília e Campo Grande, que se encontravam em Cuiabá a trabalho, passaram pelo museu. A administradora Marcília Maria Augusto, uma mineira que vive em Brasília, achou tudo “muito interessante”. “É um espaço aconchegante, bonito. Gostei muito”.

Revelar a história do País e da Literatura brasileira. Este é o principal papel da mostra “Sertão Encarnado” para o advogado Jânio Ribeiro Souto, de Campo Grande. “Muito bonita e rica esta exposição”, disse ele. Também esteve presente no local a contadora brasiliense Lílian Costa, que se confessou fã e leitora de Guimarães Rosa, Euclides da Cunha e Graciliano Ramos. “Já li todas as obras expostas aqui. Transformar um reservatório de água em museu foi uma idéia muito interessante”, elogiou ela.

A exposição “Sertão Encarnado” é uma realização da Via Social Projetos Culturais e Sociais, com produção da Acênica (Associação das Artes, Comunicação e Cultura de MT) e da Editora TantaTinta. O patrocínio oficial é da Case Construction (fabricante de máquinas de construção e máquinas agrícolas). Em Mato Grosso, o evento conta com a parceria institucional do Governo do Estado e da Prefeitura de Cuiabá, além da Atrativa Engenharia e da Carlini & Caniato Editorial. A viabilização é do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A exposição estará aberta à visitação pública até 19 de setembro, das 9 às 12 e das 14 às 18 horas, de terça a sábado. Informações e agendamento escolar: (65) 3023-7829.

Exposição "Sertão Encarnado" é aberta com presença de artistas e autoridades

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A exposição “Sertão Encarnado”, aberta na noite desta quarta-feira (20) no Museu do Morro da Caixa D’água Velha, atraiu escritores, artistas plásticos, jornalistas, produtores culturais e autoridades do setor cultural de Cuiabá e Várzea Grande.Mais de 300 pessoas compareceram ao local para conferir a exposição, que presta homenagem ao centenário de Guimarães Rosa promovendo o encontro de sua obra com outros três escritores que fizeram do sertão tema de suas obras, Euclides da Cunha, Afonso Arinos e Graciliano Ramos.

Henrique Godoy, diretor da Via Social Projetos Culturais e Sociais, entidade mineira que traz a mostra para Cuiabá, abriu o evento falando sobre como a mostra, que circula por várias cidades de Minas Gerais, veio parar em Cuiabá. “Eu e o Ramon Carlini tínhamos uma amiga em comum em Belo Horizonte, mas não nos conhecíamos. Um dia, ao saber da exposição, ele veio ao meu escritório e disse: ‘Eu quero esta exposição em Cuiabá’ e eu disse ‘É claro!'”, conta ele. De lá para cá, parceiros como as secretarias municipal e estadual de Cultura se agregaram ao projeto. Para Henrique, o contato com a obra dos escritores permitirá que os visitantes conheçam o sertão e seus personagens. “Conhecer o sertão é conhecer o Brasil”.Também esteve presente na abertura o secretário estadual de Cultura, Paulo Pitaluga, que elogiou o fato de a exposição trazer para Cuiabá um pouco da cultura nacional. “Muitas vezes, ficamos arraigados à cultura local, ao cuiabanismo e esquecemos da cultura nacional”, observou.

A suave trilha musical de Wera Capilé e Abel dos Santos embalou os presentes no coquetel de lançamento da exposição. Entre eles o produtor cultural Paulo Traven, que avaliou a mostra como “primorosa”.O jornalista Lorenzo Falcão foi um dos primeiros a chegar ao evento e visitou-o antes mesmo que fosse aberto ao grande público. Chamou sua atenção a iniciativa de ‘casar’ Literatura e Artes Plásticas, presente nos trabalhos do designer mineiro Cláudio Vignoli. Nos totens, o artista aplicou trechos de obras de autores, junto a ilustrações com motivos do sertão, complementadas por objetos utilizados pelo homem sertanejo, fotos e bordados feitos por tecelãs da cidade natal de Guimarães Rosa, Cordisburgo, em Minas Gerais. “A imagem que temos do escritor é de alguém isolado, solitário. Ele nunca está presente no momento em que sua obra é usufruída pelo público. Esta exposição torna esta relação mais democrática.

A Literatura precisa sair dos livros e chegar ao povo”, disse ele.Outro entusiasta foi o poeta Aclyse de Matos, que destacou a adequação do local à proposta do evento. “Toda exposição que aproxima a Literatura do público é muito bem vinda. Aqui, no nosso sertão, na nossa seca cuiabana, é adequado que venhamos ao Museu da Caixa D’água Velha para beber desta fonte, buscar a riqueza destes autores”.

A exposição “Sertão Encarnado” está aberta à visitação escolar, feita por meio de agendamento. Já no lançamento, alunos da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, do bairro Jardim Colorado, estavam presentes, observando e anotando o que viam em quadros, totens, fotos e outros materiais. As anotações visavam apreender um conteúdo antes só visto na teoria e que posteriormente será objeto de uma prova em sala de aula. Foi o que explicou a professora Telma da Costa Santana. Docente em História, ela considerou a exposição uma ótima forma de os alunos conhecerem o Museu da Caixa D’água Velha e saber um pouco mais sobre a Guerra de Canudos, tema do livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. “Esta é uma aula diferente, além de uma oportunidade única de visitar uma exposição deste porte”, elogiou ela.

A exposição “Sertão Encarnado” é uma realização da Via Social Projetos Culturais e Sociais, com produção da Acênica (Associação das Artes, Comunicação e Cultura de MT) e da Editora TantaTinta. O patrocínio oficial é da Case Construction (fabricante de máquinas de construção e máquinas agrícolas). Em Mato Grosso, o evento conta com a parceria institucional do Governo do Estado e da Prefeitura de Cuiabá, além da Atrativa Engenharia e da Carlini & Caniato Editorial. A viabilização é do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A exposição estará aberta à visitação pública até 19 de setembro, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, de terça a sábado. Informações e agendamento escolar: (65) 3023-7829.

Centenário de Guimarães Rosa – Encontro de gigantes da literatura brasileira

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Um encontro entre quatro dos maiores escritores brasileiros do século 20 está marcado para acontecer entre os dias 20 de agosto e 19 de setembro, em Cuiabá, mais precisamente no Museu do Morro da Caixa D’Água Velha. É a Exposição Sertão Encarnado, que está percorrendo o Brasil e chega à capital mato-grossense.

Deixar que os sertões sejam percorridos por olhares atentos, por pensamentos curiosos, pelo prazer da leitura, por passos espontâneos na busca de saciar a sede de conhecimento. Esta é a proposta da Exposição, que marca os 100 anos de nascimento do escritor mineiro João Guimarães Rosa reunindo o autor de “Grande Sertão: Veredas” com outros três grandes nomes da literatura brasileira. Todos eles igualmente tiveram o sertão como cenário-personagem de seus romances: Euclides da Cunha (1866-1909), em “Os Sertões”; Afonso Arinos (1868-1916), em “Os Jagunços e Pelo Sertão”; e Graciliano Ramos (1892-1953), em “Vidas Secas”.

Segundo o historiador e curador da mostra Leonardo José Magalhães Gomes, muitos outros autores exploraram o tema sertão, mas esses quatro podem ser considerados como os mais significativos, não só pela importância social de sua abordagem, mas também por serem aqueles que obtiveram o mais alto grau de realização estética. “Com suas obras, esses escritores mapearam as veredas sertanejas, cujo conhecimento é indispensável para termos uma idéia de nosso país”, sugere.

A programação visual da exposição, com 36 totens de 4 faces, totalizando 144 painéis, leva a assinatura do designer Flávio Vignoli e ilustrações de Roberto Luiz Marques. As características do sertão retratadas pelos autores estão representadas sob os temas Sol (paisagem, mito, vontade), Homem (vida, amor, morte) e Sombra (lida, coisas, fim). “O projeto museográfico foi desenvolvido a partir das considerações da curadoria para que esses temas tivessem uma maior conexão entre si e uma montagem narrativa não linear”, explica Vignoli.

Destaque também para a cronologia intercalada da vida dos autores, identificados por cores e tendo como pano de fundo os acontecimentos políticos e sociais mais importantes da nossa história, sobretudo a rebelião de Canudos.

Para os responsáveis pela produção do evento, o editor Ramon Carlini, da editora TantaTinta e o produtor cultural Eduardo Espíndola, da Acênica, a exposição, além de permitir aos mato-grossenses conhecerem um pouco mais da vida e da obra de Guimarães Rosa e dos outros três gigantes da literatura nacional, exalta o sertão, que para Mato Grosso é uma identificação muito forte. Ressalta ainda a importância da realização desse projeto e da parceria que o viabilizou. “A participação das secretarias de Estado e Municipal de Cultura tem sido fundamental.

Essa exposição consolida Cuiabá e Mato Grosso na rota de grandes eventos nacionais do gênero, permitindo aos cuiabanos e mato-grossenses conhecerem mais sobre a vida de Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Afonso Arinos e Graciliano Ramos”, complementou Ramon.Segundo Eduardo, a vinda da exposição será uma grande oportunidade para a população, em especial os estudantes de ensino médio, que poderão ver a história contada através da literatura, oferecendo uma viagem pelo Sertão, a identificação com o que lê e a possibilidade de fazerem suas próprias analogias. Com produção da Editora TantaTinta e da Acênica – Associação das Artes, Comunicação e Cultura de MT, a exposição Sertão Encarnado é uma realização da Via Social Projetos Culturais e Sociais, com patrocínio oficial da Case (fabricante de máquinas de construção e máquinas agrícolas).

Em Mato Grosso, conta com a parceria institucional da Secretaria de Estado de Cultura e Secretaria Municipal de Cultura, além da Atrativa Engenharia e Carlini & Caniato Editorial. A viabilização é do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

As Escolas interessadas em visitar a Exposição podem agendar horário pelo telefone (65) 3023-7829. O horário de visitação será das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, de terça a sábado.